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sábado, 30 de outubro de 2010

A raposa e a uva

Em um país muito distante, onde a pobreza era devastadora, eis que surgiu um extraterrestre, que ninguém sabe de que galáxia veio. Era um ser meio deformado, dizem as más línguas, que ele é um fujão. Pousou a sua nave numa floresta muito densa e saiu a casa das guloseimas desse país.
Aqui, ele encontrou abrigo, o povo desse país confiou nele e lhe deu cargos importantes. O ser subiu as escadas do palácio e foi um estrategista do planejamento, depois assumiu a pasta da saúde, mais ele queria mais. Foi prefeito de uma metrópole, mais não ficou satisfeito, queria o poder supremo, mais foi derrotado, por que os pobres daquele país distante, passaram a comer. O ser é insaciável pelo poder e se elegeu governante de uma província chamada Piratininga, mais ele não estava satisfeito, então resolveu candidatar novamente, para chefe supremo daquele país distante.
Ali naquele país mora, um ser que não fugiu da luta, uma guerreira, que conseguiu sobreviver no seu país distante, sem fugir. Naquele país, houve um tempo de terror, de muita crueldade, onde a serra correu solta desbravando a tal floresta, homens de fé, se curvaram diante de pesadas máquinas flutuantes em solo árido. A guerreira não queria poder, só queria um país livre, mais ele estava muito distante.
Um dia, os dois se cruzaram. A raposa não estava satisfeita, com o poder que tinha nas mãos. As uvas vem produzindo um bom vinho, mais a raposa não está satisfeita, ela quer, por que quer privatizar o vinhedo, dizem as más línguas, que é um tal de neo-liberal, mais o povo daquele país distante, não domina tal linguajar, pois é um povo sofrido, mais daquele vinhedo nasceu uma uva diferente. Ela também quer o poder, mais caminha em direção contrária a da raposa, que vem serrando tudo que encontra. Ele finge ser amigo do povo, alguns acreditam, mais a maioria está com a uva, pois sabem que ela trará boas novas e que o solo não será tão arenoso, como quer fazer o fujão.

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