Não deveria existir uma consciência negra. Não deveríamos estar celebrando o dia de Zumbi, como um homem que lutou contra o gradil das correntes e das chibatadas. Na verdade, o dia de hoje, não deveria existir na nossa história, mais no passado aconteceu e nada mais justo, que chamarmos a nação para tomar consciência.
Ainda há uma cultura da ignorância, dentro da nossa sociedade, discriminar é crime, racismo é crime, homofobia é crime. Como pode a mesma nação discriminar o seu povo. Esperando um ano, para falarmos disso. Não vai mais esperar. Temos o direito de viver no mesmo ambiente, no qual ninguém é obrigado a amar ninguém, mais também não vamos cultivar o ódio. Por que o respeito existe e todos devem respeitar o seu próximo.
Tomar consciência, não apenas dizendo: não tenho nada contra, apagar os nossos preconceitos significa, tomar decisão, fazer parte da multiplicação para banir do nosso meio tudo, que degenera a natureza humana, pois todos teremos o mesmo final. Nós somos multicoloridos, não há razão para o capitalista pisar na cabeça do desabonado, seria o rico contra o pobre ou o empregado e o patrão, ambos não tiveram a mesma escola, não estamos falando de gerenciamento, se pública ou privada, mais das oportunidades. O negro não teve escolha, ele sempre foi jogado ao convés, para ser subalterno. A consciência negra que pregamos e que os negros ou os afros-descendentes, se agarram as poucas oportunidades que têm com unhas e dentes e não ser também um discriminador.
Seguindo a linha da multicor, também temos as raças, se sou negro, sou negro, com ou sem mistura, se sou branco, sou branco, com ou sem mistura. Somos diferentes, não há nada de igualdade entre as raças, mais deve existir o respeito mútuo, pois as desigualdades são muitas e gritantes e de nada adianta. Ser branco e descapitalizado e ser racista com o negro abastado e vice-versa. Zumbi morreu lutando pela liberdade, tornar livre da crueldade, não plantou ódio, não se corrompeu e mais a seiva que corre nas veias dos humanos de qualquer raça ou cor é a mesma. Vamos tomar consciência disso, por esta seiva, somos iguais.
